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Butantan põe fim à pesquisa da vacina contra a COVID-19

Testes clínicos do imunizante apresentaram desempenho inferior às vacinas disponíveis no mercado, afirma o Instituto


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O governador de São Paulo, João Doria (C), o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Dr. Jean Gorinchteyn (E), e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas (D), posam para fotos ao lado de um recipiente com doses da vacina CoronaVac (Foto NELSON ALMEIDA / AFP via Getty Images)


O instituto Butantan, de São Paulo, colocou um fim às pesquisas com a ButanVac, sua candidatura à vacina contra a COVID-19. A decisão foi baseada no fato de que o imunizante apresentou resultados clínicos “aquém” do esperado em comparação com as opções existentes no mercado.

O acordo firmado entre o Butantan e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou a suspensão do desenvolvimento da ButanVac se seu desempenho fosse inferior ao das vacinas contra COVID-19 em uso.

400 voluntários

Os testes já ocorreram na fase 2, quando 200 voluntários receberam a vacina do Butantan, enquanto outras 200 pessoas foram inoculadas com as vacinas já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a nota do Instituto, após 28 dias de avaliação com os 400 voluntários, a quantidade de anticorpos no sangue de quem recebeu o imunizante não foi coletada à observação daqueles que receberam as vacinas disponíveis.

A expectativa dos cientistas brasileiros era de que a ButanVac induzisse uma produção de quatro anticorpos vezes maior do que as vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (MS).

“Nesse caso, o estágio não demonstrou a imunogenicidade esperada”, disse o diretor do Butantan, Esper Kallás. “Por isso, interrompemos o seu desenvolvimento e seguimos no desenvolvimento de rotas mais promissoras. Nosso compromisso é com a ciência e a saúde da população.”


26/08/2024 20:47 Atualizado: 26/08/2024 20:47

 
 
 

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