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O Descarte de 195 Mil Urnas: O Que Está Por Trás da Coincidência com os Comentários de Mike Benz?

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Nos últimos meses, o Brasil foi palco de uma movimentação misteriosa: o descarte de 195 mil urnas eletrônicas, um número surpreendente que logo após gerou especulações em torno de sua segurança e validade. Mas o que torna essa ação ainda mais intrigante é o timing. O que parecia ser uma simples atualização tecnológica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ganhou uma nova camada de complexidade quando, em meio a uma crescente onda de desconfiança internacional, os Estados Unidos entraram na conversa. O nome que surge nesse contexto é o de Mike Benz, ex-funcionário do governo norte-americano e um crítico feroz das urnas eletrônicas brasileiras.


A Declaração de Mike Benz e a Reação Brasileira


Mike Benz, conhecido por suas posturas críticas em relação à segurança das urnas e à possível manipulação dos sistemas eleitorais, levantou suspeitas sobre o processo eleitoral brasileiro. Durante um painel de segurança cibernética, ele sugeriu que o Brasil estava caminhando para um "controle orwelliano" nas eleições, especialmente com o uso de tecnologias que, segundo ele, não estavam suficientemente protegidas contra ataques externos. Sua declaração causou um rebuliço, com críticos afirmando que suas palavras poderiam influenciar negativamente a confiança popular nas urnas.


No entanto, mal sabíamos que, enquanto o debate sobre as máquinas e sua segurança aquecia nas redes, o TSE estava agindo silenciosamente: um leilão para descarte de 195 mil urnas eletrônicas foi lançado e rapidamente aprovado. O que poderia ser apenas uma atualização programada da infraestrutura tecnológica do país ganhou ares de uma resposta direta ao escândalo de segurança levantado por figuras como Mike Benz.


Descarte em Massa: Uma Resposta Estratégica ou um Silêncio Preocupante?


De acordo com fontes internas, a decisão de descartar essas urnas não foi apenas uma medida de atualização tecnológica, mas também uma maneira de lidar com a crescente pressão pública. Especialmente em um contexto político onde a desconfiança sobre as urnas está em alta, o TSE se viu forçado a agir de forma rápida e aparentemente decisiva. O que fica no ar, no entanto, são as consequências de uma decisão tomada sob um cenário de insegurança.


Mas por que o TSE não fez mais barulho sobre essa movimentação? Por que a mídia não explorou de forma mais profunda o processo de descarte? A falta de discussão pública em torno dessa medida tem gerado mais questionamentos do que respostas. Seria o TSE apenas zeloso pela transparência e segurança do sistema, ou estamos diante de um movimento orquestrado para evitar maiores investigações sobre a vulnerabilidade das urnas?


Empresas Envolvidas: O Vínculo e os Questionamentos


O leilão que resultou no descarte das urnas foi vencido pela NGB Recuperação e Comércio de Metais, uma empresa brasileira especializada na reciclagem de materiais eletrônicos. A empresa, que venceu a licitação, segue um processo de descarte "ecologicamente correto", mas isso não impede questionamentos sobre a segurança e a integridade dos dados.


O que intriga, porém, é a falta de fiscalização pública sobre a destinação final dessas urnas e o silêncio sobre qualquer possível envolvimento de empresas externas, como aquelas de fora do Brasil, que poderiam ter acesso a partes sensíveis das urnas após o descarte.

Coincidências ou Estratégia?


A verdade é que o timing do descarte das urnas não pode ser ignorado. Enquanto a crise de confiança nas urnas atinge seu ponto máximo com as declarações de Mike Benz, o TSE age para neutralizar possíveis críticas. Mas será que esse descarte foi apenas uma atualização normal ou uma tentativa de desviar a atenção de questões mais profundas sobre a integridade do sistema eleitoral?


O que o TSE não está dizendo é tão importante quanto o que está sendo dito. Uma coisa é certa: o silêncio em torno do processo de descarte das urnas e a falta de maior investigação pública só alimentam ainda mais as especulações sobre o verdadeiro motivo por trás dessa ação.


Conclusão: O Futuro das Urnas e da Confiança Popular


Com o cenário político ainda inflamado e as suspeitas sobre a integridade das urnas em alta, a pergunta que fica é: como podemos confiar em um sistema quando as ações que deveriam ser transparentes parecem mais secretas do que nunca? O futuro das urnas eletrônicas no Brasil está longe de ser uma história resolvida, e enquanto as urnas estão sendo descartadas, a confiança do eleitor brasileiro continua a ser a verdadeira questão em jogo.



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Sugestões de Leitura:


"A Segurança das Urnas Eletrônicas: Riscos ou Teorias da Conspiração?"


"Mike Benz e o Ciberespaço Eleitoral: O que Está em Jogo?"


"O Impacto da Desconfiança Eleitoral: O Caso Brasileiro"


 
 
 

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