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Trabalhadores se aglomeram para cancelar contribuição sindical

A contribuição sindical, que é uma ferramenta legal para financiar as atividades representativas das categorias profissionais, passou a ser opcional após a reforma trabalhista de 2017


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Nos últimos dias, a sede do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), situada no centro de São Paulo, tem testemunhado um fluxo intenso de trabalhadores. O motivo desse afluxo é o pedido de isenção da contribuição sindical, que teve seu prazo de solicitação aberto na segunda-feira (21) e se estenderá até a sexta-feira (26).


Embora a possibilidade de realizar o pedido de forma online esteja disponível, uma falha técnica no site do sindicato resultou em um aumento significativo no número de pessoas buscando atendimento presencial. Como consequência, formaram-se longas filas nas imediações da sede.


Na terça-feira (23), por volta das 14h, a Polícia Militar (PM) foi chamada para monitorar uma manifestação promovida por professores que protestavam contra a obrigatoriedade da contribuição sindical. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a presença das forças policiais no local.


A situação também repercutiu nas redes sociais, onde os trabalhadores expressaram insatisfação tanto com a instabilidade do site quanto com as dificuldades enfrentadas para solicitar o cancelamento da taxa. Além disso, críticas foram direcionadas ao atendimento prestado presencialmente.


A contribuição sindical, uma ferramenta legal destinada a financiar as atividades representativas das categorias profissionais, tornou-se opcional após a reforma trabalhista de 2017. Desde então, os trabalhadores podem optar por não pagá-la, manifestando formalmente essa decisão.


Essa taxa corresponde a um dia normal de trabalho por ano, equivalente a 1/30 da remuneração mensal, sem considerar horas extras.


 
 
 

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