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Como a acusação de “caça às bruxas” feita por Trump em defesa de Bolsonaro pode resultar em sanções contra o Brasil

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A declaração do presidente dos EUA em apoio a Bolsonaro acende um alerta: e se Washington deixar de enxergar o Brasil como uma democracia? Do desgaste gerado pelas ações do Judiciário ao alinhamento do Brasil com regimes autoritários e adversários estratégicos dos Estados Unidos, as semelhanças com Venezuela, Nicarágua e outros países sob sanções não podem ser ignoradas. Essa thread é sobre democracia, geopolítica, economia e reputação internacional. Sigamos!


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1/14 No dia 7 de julho, o presidente Donald Trump publicou uma mensagem chamando o julgamento de Jair Bolsonaro de “caça às bruxas”. Segundo Trump: “Estão atacando um oponente político. Eu sei bem o que é isso!” E prometeu acompanhar “de perto” o caso.







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2/14 Bolsonaro e mais 33 pessoas são acusados de articular um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. O julgamento, que começou em maio, pode levar a até 12 anos de prisão. Trump, por sua vez, se diz “testemunha” dessa perseguição.





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3/14 A resposta do governo Lula veio rápido. Gleisi Hoffmann afirmou: “O tempo em que o Brasil se submetia aos EUA foi durante o governo Bolsonaro.” E concluiu: “Hoje, respeitamos o devido processo legal em um Estado democrático de direito.” Mas o estrago diplomático já está feito.




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4/14 O que está em jogo e por que isso importa? Se os EUA considerarem que o Brasil está perseguindo adversários políticos ou deixando de cumprir normas democráticas, podem aplicar uma série de sanções, como já fizeram com Venezuela, Nicarágua, Turquia e outros.





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5/14 Tipos de sanções que os EUA poderiam impor ao Brasil: Sanções Individuais Proibição de entrada de políticos e juízes Congelamento de bens nos EUA Restrição a familiares de autoridades




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6/14 Sanções Financeiras Impedimento de transações entre bancos dos dois países Proibição de compra de títulos da dívida pública brasileira Restrições ao Banco Central nas operações internacionais Impedimento de operações financeiras com estatais brasileiras Isso reduziria drasticamente o acesso do Brasil a crédito.



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7/14 Sanções Comerciais Tarifas contra produtos brasileiros Restrições à exportação/importação de tecnologias Suspensão de acordos comerciais e parcerias estratégicas Impacto direto no agronegócio, mineração e indústria.






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8/14 Sanções Setoriais Empresas ligadas à mineração, como exportadoras de ouro Exportadoras de soja, carne, celulose Estatais do setor energético, como a Petrobras Medidas já vistas contra outros países latino-americanos.






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9/14 Pressão Diplomática Condenação em fóruns como ONU e OEA Pressão por sanções multilaterais Bloqueio a empréstimos do FMI e Banco Mundial Rebaixamento do status diplomático do Brasil O Brasil entraria em rota de colisão com o Ocidente e se tornaria um pária internacional.




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10/14 As consequências seriam severas: Fuga de capitais e investimentos Queda do real e alta da inflação Aumento da pobreza e do desemprego Isolamento geopolítico Perda de confiança em instituições democráticas O país viveria uma crise generalizada e os resultados seriam trágicos para os brasileiros.















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11/14 Qual a probabilidade de aplicação dessas sanções? Os EUA evitam sanções duras contra parceiros estratégicos — e o Brasil é a maior economia da América Latina. Mas o risco cresce se a percepção for de que o país está abandonando a democracia.
















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12/14 Trump, ao dizer que Bolsonaro sofre perseguição política, aponta que o Brasil atual pode estar deixando de ser um Estado de direito. Se essa narrativa ganhar força no Congresso e em think tanks norte-americanos, ela pode gerar: Investigação formal Pressão por sanções Redução da cooperação bilateral




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13/14 Com Trump no poder, a pressão é real... Ao contrário de governos anteriores, Trump tem histórico de agir com sanções rápidas e unilaterais. E com aliados de Bolsonaro em Washington, a pauta continuará sob debate. Eduardo Bolsonaro já adiantou: "O que posso dizer é que essa não será a única notícia vinda dos Estados Unidos em um futuro próximo."


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14/14 Em resumo: Trump não está apenas opinando. Ele é o chefe de Estado da maior potência mundial e seu apoio a Bolsonaro pode reconfigurar as relações bilaterais. Se os EUA virem o Brasil como uma democracia em colapso, o caminho para sanções estará aberto.



 
 
 

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