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Em Artigo, New York Times Questiona Influência Do STF No Brasil: ‘Está Salvando Ou Ameaçando A Democracia?’

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Em artigo publicado nesta quarta-feira (16), o jornal norte-americano The New York Times traz uma análise detalhada sobre as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil desde 2019, buscando responder à pergunta: “o Supremo está salvando ou ameaçando a democracia?”.


O texto é assinado pelo chefe da sucursal do NYT no Brasil, Jack Nicas. De acordo com a publicação, Nicas conversou com ministros do STF, com procuradores da justiça federal, juízes federais e juristas para escrever o texto.


O artigo não apresenta uma resposta direta à pergunta feita em seu título, mas relata a história recente do STF, partindo dos vídeos em que Daniel Silveira critica os ministros da Suprema Corte brasileira que o levaram à prisão.


Jack Nicas define que o episódio de Daniel Silveira como uma peça da “crise institucional” que se estabelece no Brasil.


O americano descreve os eventos desde o início do inquérito das fake news, incluindo as ordens de Alexandre de Moraes para derrubar perfis e o confronto com Elon Musk, que resultou no bloqueio da rede X (antigo Twitter), considerado pelo jornal como uma derrota para Musk.


A reportagem também relembra a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro até 2030 e os julgamentos dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.


O jornalista Nicas entrevistou o ministro Dias Toffoli e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que defenderam a atuação da Corte, afirmando que o Supremo não protege a si próprio ou seus membros, mas sim a democracia.


Por outro lado, o procurador e presidente da Associação Nacional de Promotores de Justiça, Ubiratan Cazetta, expressou preocupação sobre o custo de “salvar a democracia”.


A reportagem destaca que, enquanto a esquerda agradece ao Supremo por “salvar a democracia”, a direita o acusa de censura. Segundo o advogado especialista em direitos humanos Tiago Amparo, as ações do STF são necessárias em tempos excepcionais, mas ele questiona se esses tempos já não passaram.


O texto conclui com uma declaração de Barroso, que afirma que o STF tem o direito de errar por último e ressalta que lidar com pessoas que ameaçam a democracia é lidar com pessoas perigosas.


 
 
 

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