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Ex-integrantes do PRTB trocam carros de luxo por cocaína para PCC

Investigação da Polícia Civil mostra relação entre facção e dois homens próximos do comando nacional do partido pelo qual Pablo Marçal disputa prefeitura


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Investigação da Polícia Civil de São Paulo afirma que ao menos dois homens próximos do comando nacional do PRTB fizeram negócios ilegais para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração cita Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, ambos figuras recorrentes em eventos do PRTB, partido pelo qual o influenciador digital Pablo Marçal dis


Foi Avalanche quem nomeou Escobar para presidir o PRTB em São Paulo, em março. Ele ficou apenas três dias no cargo, mas, de acordo com o “Estadão”, continuou se apresentando como dirigente e participando de encontros políticos, como registros publicados em redes sociais. Na ocasião, Escobar já foi indiciado pela associação para o tráfico e organização criminosa.

O indiciamento de Escobar e Pereira, conhecido como Gordão, ocorreu em 2023, parte de uma investigação iniciada em 2020 e ainda em andamento. A polícia chegou até eles por meio do celular de um outro investigado por tráfico de drogas. Ligações e conversas mostraram que Gordão e Escobar pediram ajuda naquela violência para vender veículos de luxo, como moeda de troca para compra de drogas. O lucro com a venda dos entorpecentes seria dividido entre eles.

Os citados negaram ter relação com o PCC. Avalanche disse estar rompido com Escobar.

O nome de Avalanche também já foi relacionado à facção, segunda reportagem recente do jornal "Folha de S.Paulo" . A publicação obteve um áudio em que o próprio dirigente diz a um correligionário manter vínculos com membros da facção criminosa. A gravação seria de fevereiro deste ano. Avalanche afirmou não considerar sua voz nem a veracidade da gravação, confirmada pelo jornal com cinco pessoas, duas delas presentes no encontro em que a conversa foi gravada.

Dias depois, questionado sobre essa reportagem, Marçal disse que cabia a Avalanche dar explicação . Em entrevista à jornalista Natuza Nery, ao podcast O Assunto, o candidato também disse que não poderia dar garantias de que seu partido não tem vínculo com o PCC.

“Não faz sentido nenhum eu falar 'eu garanto'. Agora, eu garanto que eu, Pablo Marçal, não tenho nenhuma vinculação e não vou baixar a cabeça pra ninguém que está bandido, zero possibilidade de isso acontecer. Agora, o partido, sei lá quantas mil pessoas têm nesse partido”, afirmou.





 
 
 

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